quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Réu em Keji


Escriba

Deixa-me entrar nos teus passos
Sentir o prazer à tua maneira
Deslumbrar a tela de seus traços
Contemplar a perfeição sem mera asneira.

Quero saborear a tua foz
Deitar-me no teu leito
Derivar pela tua voz
Ao tacto do teu feito

Desejo a tua vida sem conceito
Dizer alto que nada sou
E mergulhar no brotar do teu jeito


Asneira ao contemplar esta perfeição
Nada vai de mim...Réu?Onde vou?
Parto ao poder da imaginação
Erro ao dizer alto o que sou
Imaginava eu sem qualquer razão
Nesta mente com asas que se elevou.

Algo sem Vago


Escriba
Milú

Acordar da leve loucura
Pelo fim sem ligação
Morrer na verdade dura
Sem cura leve da expressão

Não vejo razão nem sentido
Aprendo a esquecer
Aprendi a estar perdido
Não aprendo a viver
Esqueço o vivido
Haverá algo a dizer?
Se eu fosse destemido


Será o viver um leve suspiro?
Aprendi a esquecer
Aprendi a estar perdido
Mas, talvez, no rumo ao destino
Viver será apenas um isco

Será o objectivo a felicidade?
Aventura ou apenas querer?
Querer viver o segundo
Por desejo, esquecendo o compromisso!
Há muito feito com o dever
Nada do sonho é ermo por isso
Tudo é submergir ao sentido de ser.

Ou Ida ou Keji


Dou as boas vindas à menina Milú. Depois de tantos corridos deste espaço, finalmente parece ser desta que há alguém para ficar.

Seja bem vinda...